IHA
Casinha do Paço- Ponte da Barca- Gerês
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
domingo, 26 de agosto de 2012
Apresentação das Terras de Ponte da Barca
Em pleno coração do Alto Minho, na bifurcação das EN 101 e 203, a uma distância de 39 Km de Viana do Castelo (capital de distrito), a 33 de Braga e a 29 da fronteira da Madalena Lindoso, que liga esta vila às vizinhas terras de Espanha, fica a vila de Ponte da Barca, terra de pitorescas lendas e nobres tradições, uma das mais características desta paradisíaca margem esquerda do Rio Lima (o Lethes dos Romanos - o rio do esquecimento), integrando-se no atraente circuito turístico vulgarmente conhecido por Ribeira Lima.
Fonte: Junta de Freguesia de Ponte da Barca
Ponte da Barca não possui só o sortilégio da Ribeira Lima na poesia de Bernardes. Ponte da Barca, possui uma riqueza inexplorada, que reside nas belezas naturais, com paisagens de extraordinário encanto susceptíveis de propiciaram um desenvolvimento turístico, capaz de arrastar proventos para esta região, aliás, já de si privilegiada, pela sua vizinhança com o Parque Nacional da Peneda Gerês.
Quem a1gum dia tiver o privilégio de abordar as terras de Ponte da Barca, de feição acolhedora e maneirinha, terá certamente de parar diante de tão elevado encanto e espraiar o seu olhar surpreso perante aquela paisagem de maravilha, tocada profundamente pelas poesias de Diogo Bernardes.
Vales contados por inúmeros cursos de água, serpenteando serras e montes, conferem à paisagem uma aliciante vivacidade.
Raras vezes a imponência majestosa das serras se terá combinado em tão terno e poético equilíbrio com a ridente e aprazível fisionomia dos vales, como nesta tão bela terra.
Ponte da Barca, pelo colorido suavíssimo das suas paisagens, iluminado por variados tons de verde, constitui o retábulo do formosíssimo altar do Alto Minho.
Uma inesgotável fonte de beleza, prazer e repouso, convidam-no à felicidade de umas férias diferentes.
A sempre formosa, hospitaleira e histórica vila de Ponte da Barca, convida-o a visitá-la, admirar todo o seu soberbo panorama e a recordar o seu glorioso passado.
PONTE DA BARCA É:
A RIQUEZA HISTÓRICA
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A CULTURA TRADICIONAL
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O PARAÍSO DA NATUREZA
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O FOLCLORE
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O ARTESANATO
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A BOA MESA
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E. N. 101, E. N. 203 e E. N. 304 -1
IP 9 - a 2 KM com ligação ao IC1 (Viana)e à A3 P. Lima
Auto-estrada A3 P. Lima (16 KM)
Turismo, Exploração do Granito, Construção civil, Confecções, Agro-Pecuária e Pastorícia, Madeira, Minas de Quartzo e Feldspato
Mosteiro de Bravães, Mosteiro de Crasto, Mosteiro de Vila Nova de Muía, Centro Histórico da Vila, Castelo de Lindoso e Ponte Românica sobre o Rio Vade.
Lampreia à Pescador e à Bordalesa, Papas de Sarrabulho, Presunto e boroa de milho, Chanfana de Cabra à moda de Germil, Cabrito da Ermida, Costeleta Barrosã, Perdiz e Pratos da Casa.
Vinhos Verdes
Brancos e Tintos e ainda a Bagaceira Velha da Adega Cooperativa de Ponte da Barca
BRASÃO
Negro, arco de ponte de prata, lavrado a negro, movente dos flancos e assente num contra-chefe de 5 faixetas onduladas, 3 de prata e 2 a azul, vogando na do centro um barco a vermelho com 3 remos de ouro realçados a negro.
Em chefe uma torre torreada de prata, aberta e iluminada a vermelho, acompanhada de duas abelhas de ouro. Coroa mural de 4 torres de prata. Listel branco, com a legenda : " VILA DE PONTE DA BARCA" a negro.
BANDEIRA
Esquartelada a branco e vermelho, cordão e borlas de prata e a vermelho. Haste e lança de ouro.
SELO
Circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro dos círculos concêntricos, os dizeres: "CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DA BARCA".
Gastronomia e Vinhos
Os vinhos de Ponte da Barca são um produto de qualidade com uma imagem de marca há muito reconhecida pelo mercado nacional e internacional.
A viticultura representa, de resto, uma das principais fontes de rendimento de uma população que, em percentagem significativa, ainda vive da agricultura de sobrevivência.
O importante dinamismo registado neste sector deve-se à acção desenvolvida pela Adega Cooperativa de Ponte da Barca que tem sabido lançar uma interessante campanha de marketing junto de potenciais mercados consumidores e adaptar-se às novas realidades e exigências mediante o lançamento de novos produtos.
Também a gastronomia oferece pratos de elevada qualidade, confeccionados com produtos genuínos locais.
Para além do mel e do queijo produzidos nos ambientes serranos do Parque, quem não aprecia o cabrito da Ermida ou Germil, ou as carnes das raças autóctones (cachena e barrosã) criadas em pleno espaço natural? Ou ainda um prato de lampreia ou de truta pescadas nos rios Lima e Vade ou nos diversos ribeiros existentes na área do Concelho?
No domínio do artesanato, destacam-se os trabalhos relacionados com o fabrico de cavaquinhos, a tecelagem e o cultivo e bordado do linho.
Esta última actividade tem, nos últimos tempos, recebido um incremento relevante, graças à iniciativa de várias forças vivas da freguesia de Bravães que, através de festejos, apostaram na salvaguarda e revitalização de todo o processo do cultivo do linho, para além da Cooperativa resultante do Programa RUTH, levado a cabo pelo Centro Cultural, em 2000.
Mãos hábeis e experientes de bordadeiras encarregam-se, depois, de traçar nas toalhas o último requinte, conferindo-lhes um elevado valor artesanal e mesmo artístico.
Toda esta riqueza justifica mesmo a realização de uma Feira do Artesanato no âmbito das Festas do Concelho. O certame já vai na 15ª edição!
Festas, Feiras, Romarias... e Folclore
Para o Homem desta região, a Festa é obrigatória, na medida em que faz parte da sua identidade cultural e se encontra fortemente enraizada no seu imaginário.
As Festas do Concelho em honra de S.Bartolomeu, em 24 de Agosto, são o ponto alto da mobilização colectiva das populações, mas, durante o ano, os festejos multiplicam-se um pouco por todas as freguesias.
Há manifestações que merecem uma referência especial, como sejam os festejos relacionados com o cultivo do linho (Bravães) e com as desfolhadas (Lavradas), por serem veículos privilegiados de preservação da cultura tradicional das comunidades.
Presença imprescindível no Ritual da Festa é o folclore e a música popular.
São vários os Ranchos Folclóricos existentes no concelho. No País e no estrangeiro, divulgam a riqueza dos trajes e a música popular da Ribeira Lima interior.
Famosos são também os cantadores ao desafio, intrinsecamente associados a este concelho.
Desporto e Lazer
O elevado potencial natural e paisagístico, associado ao património cultural existente, torna o concelho de Ponte da Barca um espaço privilegiado com excelentes condições para a prática de actividades de recreio e desportos ao ar livre.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês, a Serra Amarela e as albufeiras do Lindoso e de Touvedo são alguns dos muitos espaços propícios à prática, por exemplo, de desportos de risco e aventura (vulgo Desportos Radicais).
Montanhismo/escalada, desportos náuticos, caça e pesca, observação e fotografia da vida selvagem e subaquática, e passeios a cavalo..., eis algumas propostas aliciantes de recreação e formação.
Na vila de Ponte da Barca, a zona ribeirinha é um espaço de lazer de elevada qualidade cénica, com areal, áreas verdes, barcos de recreio e percursos pedonais
Ponte da Barca, vila recatada e antiga, situada na margem esquerda do Lima, vila sede de concelho, dista 33Km de Braga, 39 Km de Viana do Castelo e 29 Km da fronteira da Madalena, Lindoso, que liga às terras de Espanha , Ourense e Vigo ficam a uns 80 Km.
Os 18 476 hectares de área concelhia, repartida por 25 freguesias, são predominantemente montanhosas, com uma população total de, aproximadamente, 13 mil habitantes.
Um Parque único no País
Criado em 1971, o Parque Nacional da Peneda-Gerês é o único Parque Nacional e engloba as Serras da Peneda, Gerês, Soajo e Amarela. Prolonga-se pelo território espanhol e ocupa vastas áreas do concelho de Ponte da Barca, para além dos de Melgaço, Arcos de Valdevez, Terras de Bouro e Montalegre.
Neste cenário de grande beleza, alternam espaços rigorosamente Naturais com Núcleos Rurais de elevado valor histórico e desmedido interesse.
Em todo o concelho e, de um modo particular, no espaço do Parque Nacional, é possível, graças à topografia acidentada, desfrutar de uma enorme heterogeneidade paisagística e de extensos horizontes visuais de grande qualidade cénica.
Locais interessantes do ponto de vista ecológico/científico/arqueológico e cénico
Castelo do Lindoso
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Espigueiros e Eira Comunitária do Lindoso
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Citânia de Cidadelhe - Idade do Ferro -, em Lindoso
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Barragem e Albufeira do Lindoso
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Vale do Cabril, em Lindoso
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Gravuras rupestres de Bouça do Colado
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Antas e mamoas de Mosteirô e Britelo
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Núcleo Rural da Ermida
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Branda de Bilhares na Ermida
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Núcleo Rural de Germil
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Levada de água em Germil
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Couto do Muro - Serra Amarela
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Troço entre Mezio e Entre Ambos-os-Rios
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Troço entre Mezio e Campo do Gerês
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Queda de água em Entre Ambos-os-Rios (Ribeiro de Louredo)
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Queda de água de Fervença (Ribeiro de Fervença)
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Barragem e Albufeira de Touvedo
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Castro de Boivães
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Conjunto de 8 mamoas - Megalítico, em Boivães
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Vale do rio Vade
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Vale do rio Lima observado da Pegadinha, em Bravães
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Fonte Coberta, em Lavradas
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Boivães
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Serra do Oural - separa os concelhos de Ponte da Barca e de Vila Verde
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Miradouro do Livramento
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Estância de Santa Rita
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Espaços Naturais
No Parque Nacional da Peneda-Gerês abundam os espaços naturais onde o Homem ainda não se instalou e nos quais pululam alguns exemplares autóctones e vários habitats e espécies selvagens de grande valor, quer pela sua extrema vulnerabilidade, quer pela sua raridade, pela sua representatividade, pela sua funcionalidade ou simplesmente pela biodiversidade que propiciam. Aí é também possível observar o funcionamento de uma boa parte do Ecossistema sem a presença do Homem.
A grande diferenciação topográfica <50 m até >1400 m) concorre para o aparecimento de diversos contextos climáticos e edáficos que favorecem a existência de uma vasta gama de valiosos exemplares faunísticos e florísticos.
A alternância de situações de maior exposição aos ventos húmidos de W e outras de grande abrigo, para além de permitir a fruição de recortes cénicos muito variados, dota a área de enorme biodiversidade vegetal e animal.
Núcleos Rurais
Lindoso, Britelo, Ermida e Germil constituem pequenos aglomerados populacionais que, pela sua localização excêntrica e pouco acessível, conservam a traça, a volumetria, os materiais de construção e hábitos seculares.
Trata-se, portanto, de um conjunto de aglomerados rurais de indiscutível valor histórico, arquitectónico, turístico e ambiental.
Visita obrigatória merecem o Castelo do Lindoso, com o respectivo Núcleo Museológico e área envolvente de que sobressaem os famosos espigueiros, bem como os Núcleos Museológicos de S. Miguel e da Ermida.
Este último recolhe elementos ligados à história e à cultura das populações da área do Parque Nacional da Peneda-Gerês.
No Barral, freguesia de Vila Chã S.João, existe o Santuário de Nossa Senhora da Paz e um Museu com a maior colecção de cristais de quartzo do País. O próprio Altar mor do templo é constituído por um bloco de cristal com três toneladas de peso.
Património Arquitectónico
A impressão geral que fica a quem atravessa a vila de Ponte da Barca é a de que se trata de um centro urbano com edifícios de grande valor arquitectónico.
Mas não é só a vila que possui um rico património arquitectónico. Também nas freguesias rurais existem monumentos com grande interesse cultural e histórico.
Mosteiro de Bravães - Igreja Românica da primeira metade do séc. XIII, tendo sido o templo de um desaparecido mosteiro da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
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Igreja Matriz de Ponte da Barca, dedicada a S. João Baptista. Traçada pelo engenheiro Manuel Pinto de Vilalobos e erguida entre os anos de 1717 e 1738, depois de demolida a antiga Igreja Matriz do séc. XVI que ameaçava ruína, a sua planta integra-se na velha tradição da Contra-Reforma.
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Ponte sobre o Rio Lima, mandada construir no reinado de D.Manuel I (princípios do séc. XVI). Com cerca de 180 m, é uma das mais importantes pontes da sua época. Foi restaurada em 1896 e pavimentada em 1932.
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Castelo do Lindoso - Construção dos princípios do séc. XIII, a dois km da fronteira da Madalena, diante de montes e serras. D. Dinis ampliou-o, vindo dessa época a torre de menagem com 15 m de altura.
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Outros Monumentos
Igreja da Misericórdia em Ponte da Barca - Templo de uma nave, foi reconstruído de 1822 a 1844. Apresenta uma fachada rococó do séc. XVIII, atravessada por uma varanda neoclássica.
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Capela de Nossa Senhora da Lapa - Remonta ao séc. XVII, tendo o seu interior sofrido obras no decurso do séc. XVIII.
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Capela de S.Bartolomeu - Pequena construção da segunda metade do séc. XVII.
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Capela de Santo António - Capela de finais do séc. XVII.
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Pelourinho, de finais do séc. XVI.
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Edifício do antigo Mercado e Jardim dos Poetas.
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Edifício dos Paços do Concelho - Arquitectura sóbria e tradicional datada do 3º quartel do séc. XVIII.
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Igreja do Mosteiro de Vila Nova de Muía - Antiga igreja de um mosteiro da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
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Igreja Românica de S.Martinho de Crasto - Templo românico dos fins do séc. XII, de um antigo mosteiro da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
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Mosteiro de Crasto.
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Castelo de Sampriz (em ruínas).
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Espigueiros do Lindoso - Junto do Castelo, levantam-se mais de 50 espigueiros dos sécs. XVIII e XIX.
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Construções castrejas das Serras do Soajo e Amarela.
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Ermida.
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Ponte romana sobre o Rio Vade (S.Martinho de Crasto).
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Ponte romana sobre o Rio Tamente.
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Casas Solarengas
Casa de Santo António (actual Casa da Cultura) - Edifício da 2ª metade do séc. XVIII.
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Solar de Paço Vedro de Magalhães - Solar com capela, da 2ª metade do séc. XVIII.
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Solar da Agrela (1ª metade do séc. XVIII).
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Solar da Quintela (2ª metade do séc. XVIII).
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Casa de Farias (2ª metade do séc. XVIII).
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Terra rica, fidalga, de feição arejada, as Terras da Nóbrega viram poetas da paisagem, das fontes e da saudade limianas. Mas Ponte da Barca, também, vila morena, de granito talhada, cheia de construções apalaçadas com capelas e muros fronteiros, ameados e brasonados do séc. XVI e XVII, os Paços do Concelho, o pelourinho, o abrigo porticado, a Matriz dedicada a S. João Baptista e com risco de Vilalobos. E ao lado de todo este espólio histórico/monumental, em plena harmonia de linhas e cérceas, uma vila nova a cheirar a progresso, uma Ponte da Barca atractiva e moderna.
Ponte da Barca turística, com as suas pesqueiras do Rio Lima (pesca da lampreia), seus coutos de caça, desportos náuticos, praia fluvial, um bom equipamento de restauração e de animação hoteleira, artesanato, folclore, uma gastronomia de requinte, e aquele vinho branco extra reserva da Adega Cooperativa, acompanhados, sempre, por um saber receber como ninguém, fazem de Ponte da Barca uma terra de eleição.
Património classificado:
Igreja Matriz (séc. XVII), primitivamente de duas torres, uma delas, destruída por um raio, cheia de velhas coroas brasonadas (Monumento Nacional).
Pelourinho, manuelino, do séc. XVI (Monumento Nacional).
Igreja Românica de Bravães (séc. XII), cuja construção se atribui a D.Vasco Nunes (contemporâneo de D. Afonso VI de Leão e Castela) que, nos finais do século XI, teria aí fundado um mosteiro beneditino (Monumento Nacional).
Mosteiro de S.Martinho de Castro (Monumento Nacional).
Ponte sobre o rio Lima, século XVI, (Monumento Nacional).
Castelo do Lindoso, século XIII. (Monumento Nacional).
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